Microfranquia na área da saúde é um bom negócio?
Ser dono do seu próprio negócio é o sonho de milhares de brasileiros – e a realização profissional de outros tantos milhares que apostam nas microfranquias. De acordo com a Associação Brasileira de Franquias (ABF), elas já representam 15,8% das franquias do país, representando 12,8% do faturamento do setor, movimentando R$ 13 bilhões ao ano. Este modelo de negócio, que abrange os investimentos até R$ 80 mil, oferece poucos riscos, até por já ter sido bastante testado e já vir para o franqueado totalmente estruturado.
Entre as vantagens, além do baixo investimento, estão as maiores facilidades para obtenção de linhas de crédito: o Banco do Nordeste, por exemplo, tem uma linha própria para a modalidade, assim como o Sebrae, que tem parceria com o Bradesco para empréstimos de até R$ 125 mil, e a Caixa Econômica Federal (CEF), cujo programa permite que o interessado comece como pessoa física e depois passe para jurídica. É um setor que, na prática, não conhece crise: o crescimento anual se mantém estável, na ordem de 10%, há vários anos. Neste cenário, as franquias de saúde destacam-se entre as mais dão lucro a seus empreendedores.
Mercado da saúde não para de crescer
O mercado da saúde e bem-estar é um dos que mais crescem no país, alavancado pela busca crescente por melhor qualidade de vida do brasileiro em todas as classes sociais. A Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Artemísia, por exemplo, que há mais de 10 anos atua no Brasil e que desde 2011 já articulou mais de R$ 30 milhões para mais de 50 negócios acelerados comandados por cerca de 80 empreendedores, indica as cinco áreas mais promissoras da saúde para as microfranquias: clínicas especializadas por público-alvo, empresas destinadas a pacientes crônicos, academias de ginástica e afins, saúde digital e iniciativas voltadas ao complemento e qualificação do SUS.
Pure Pilates
O aumento da expectativa de vida do brasileiro, que nos últimos anos passou de 62,5 para 73 anos, também contribui para o crescimento da área: quem vive mais, quer também viver melhor. Inclua aí hábitos mais saudáveis de alimentação, maior procura por exercícios físicos especializados, mais investimento em lazer e viagens e, de uma forma geral, maior preocupação com todos os aspectos da saúde, abrindo cada vez mais oportunidades nos mundo das microfranquias.
Terceira idade, um excelente negócio
A terceira idade é, portanto, um dos melhores públicos alvo para os investimentos em saúde. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa é que em 2020 haja mais de 20 milhões de idosos no país. Hoje, estima-se que 70% deles sejam financeiramente independentes, responsáveis por suas decisões de consumo.
Por outro lado, a maior parte dos gastos desse público acima de 60 anos é com a saúde, bem-estar e medicamentos. Hoje essa parcela da população tem também um perfil mais ativo, exercita-se mais regularmente e buscam serviços e produtos adequados às suas condições físicas, apesar deles ainda não acompanharem essa mudança de perfil – o que as microfranquias de pilates especialmente atraentes, por exemplo.
Sem crise, sem medo
Hoje as microfranquias estão entre os modelos de negócio que mais crescem, com ou sem crise. Entre os motivos para esse crescimento está a possibilidade de utilização do FGTS; a simplicidade de administração; a possibilidade de transição gradual do trabalho anterior para o empreendimento, já que muitas não necessitam da atenção exclusiva do franqueado; retorno rápido (geralmente em torno de três meses) com investimento inicial baixo; e riscos mais baixos, já que a franqueadora fornece todo o suporte, além da força da marca no mercado.
Para quem busca independência financeira com um início tranquilo e de baixo custo, as microfranquias em saúde vêm, literalmente, salvar a pátria.
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