A alimentação pode potencializar os resultados do Pilates?
O Pilates é uma atividade física e, como tal, faz com que o praticante gaste cerca de 500 kcal por aula. Manter uma boa alimentação é a chave para garantir energia, força e afastar problemas imunológicos que podem atrapalhar o desempenho e os resultados. E, com todos esses benefícios, é importante ressaltar, ainda, que uma dieta balanceada ajuda, sim, a potencializar os resultados do Pilates.
No entanto, muita gente não sabe nem o que comer antes e depois dos exercícios e nem como comer, tanto para melhorar o desempenho quanto para auxiliar na manutenção do corpo perfeito. Por isso, resolvemos te dar uma mãozinha e colocar aqui pontos importantes sobre esse assunto.
Hidratação em primeiro lugar
Não só na prática de exercícios de qualquer tipo, mas como fundamental para o bom funcionamento do organismo, o consumo de água deve ser de dois litros por dia. Lembre-se de distribuir essa quantidade pois a ingestão de uma só vez pode fazer com que o estômago inche, provocando desconforto. os sucos também podem ser usados, mas sem substituir a água, já que possuem uma carga glicêmica, dependendo da fruta de que são feitos.
Pure Pilates
Jejum? Nunca!
Organize o seu horário de forma que consiga fazer um lanche pelo menos meia hora antes de iniciar a aula de Pilates. Caso a prática seja depois do almoço ou jantar, dê duas horas de intervalo. A alimentação antes do Pilates deve ser leve e de fácil digestão. Priorize alimentos com baixo ou médio índice glicêmico – com pouco carboidrato – que irão interferir menos nos níveis de açúcar no sangue.
E por falar em açúcar…
Alimentos que aumentem os níveis de açúcar no sangue devem ser retirados do seu cardápio. Procure fontes naturais como as frutas, mas atente para o consumo em pequenas quantidades. A glicose é importante para dar energia e evitar quadros de tontura e mal-estar. Por isso, não é recomendado que o exercício seja feito de barriga vazia, como vimos mais acima.
Carboidratos têm vez
Depois da prática do Pilates, opte por uma alimentação com um carboidrato de alto índice glicêmico, acompanhado de uma fonte de proteína. Que tal uma banana amassada com farelo de aveia e mel mais um copo de suco de fruta com linhaça, se a opção for um lanche, e arroz, batata doce, mandioquinha, combinada com ovos, frango ou peixe, no caso de almoço ou jantar? Isso vai ajudar a repor a energia que você gastou com o exercício.
Consuma proteínas saudáveis
Carne de porco e de vaca devem ser evitadas e substituídas por carnes brancas como frango e peixe. Outras fontes de proteínas como a soja e a quinoa também podem ser bastante benéficas e merecem ser incluídas na alimentação, já que ajudam a recuperar as fibras musculares, assim como as oleoginosas com ômega 3, como a linhaça, a chia, as castanhas, as nozes e as amêndoas.
Priorize as frutas
As frutas são uma boa aliada daqueles que se exercitam. No entanto, é importante atentar para alguns cuidados na hora da ingestão. Como sua digestão é feita no intestino delgado, elas só “passam” pelo estômago. Assim, é recomendado que sejam ingeridas com o estômago vazio, pois, caso contrário, elas encontrarão alimentos que precisam ser digeridos no próprio estômago e permanecerão “presas” no local, causando fermentação e aumentando as chances de desconforto durante a aula.