Dezembro vermelho: é possível viver normalmente sendo HIV positivo

Dezembro vermelho: é possível viver normalmente sendo HIV positivo
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A prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), como a Aids, continua sendo um tabu, mesmo com tanta informação à nossa volta. Os casos aumentaram de uns tempos pra cá, principalmente entre os jovens, preocupando os órgãos de saúde.

Neste Dezembro Vermelho vamos falar de um item importante dentro desta temática: os exames e os tratamentos que inibem a presença da Aids e fazem com que o portador de HIV viva uma vida normal, sem transmitir o vírus para outras pessoas. Confira:

Ter HIV não significa ter Aids

Primeiramente é importante entender que HIV é a sigla para o Vírus da Imunodeficiência Adquirida – que pode evoluir para a Aids (Síndrome Imunodeficiência Adquirida) ou não. Quem faz o tratamento adequado não desenvolve a doença e, melhor, não transmite!

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Isso acontece porque, quando o HIV é bloqueado pelos medicamentos, a carga viral (quantidade de vírus no sangue) baixa até ficar indetectável. Dessa forma o vírus não destrói a imunidade do portador é e extremamente difícil transmiti-lo se estiver usando a medicação corretamente. Portanto, hoje em dia ser, HIV positivo não é mais uma sentença de morte, como era nos anos 1980, pelo contrário. É possível trabalhar, estudar, praticar exercícios físicos como uma pessoa sem o vírus.

Por isso fique atento: é essencial  fazer os exames e, em caso positivo, fazer o tratamento. Um dos motivos que leva ao aumento dos casos é justamente a queda na adesão ao tratamento e falta de conhecimento de que se tem o vírus. Para se ter uma ideia, o governo brasileiro acredita que 112 mil pessoas não sabem que são soropositivas, e outras 260 mil sabem, mas não estão em tratamento.

Então, como descobrir se sou HIV positivo?

Por mais que as informações hoje sejam acessíveis, ainda há quem considere que DSTs só afetam determinadas pessoas ou quem tem vida sexual ativa. Hoje em dia não se fala mais em “grupo de risco” porque todos estão suscetíveis, seja em relação sexual, em uma transfusão de sangue não testado, ao nascer de mãe portadora ou compartilhar seringas para uso de drogas injetáveis (ou ter parceiro com esse comportamento).

Quando for ao médico peça que ele faça a requisição de exames para detectar DSTs – o de HIV é um exame de sangue específico. No Sistema Único de Saúde é gratuito e sigiloso, é só procurar um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).

No caso de resultado positivo, esses centros encaminham o paciente para iniciar o tratamento, também gratuito, nos serviços de referência.  Outra opção para algumas regiões do país é o exame rápido de farmácia para detectar HIV. O autoteste tem aprovação da Anvisa e precisão de 99%.

Quem teve exposição inesperada ao HIV pode recorrer à profilaxia pós-exposição (PEP). Casos de estupro, camisinha que estoura ou contato com sangue infectado (no caso de profissionais de saúde), são algumas situações em que se pode recorrer ao serviço público em, no máximo, 72 horas para se medicar com drogas específicas.

Outra maneira de prevenir é a profilaxia pré-exposição (PREP), um método concedido pelo Ministério das Saúde onde se utiliza um medicamento que bloqueia o ciclo da multiplicação do vírus HIV, impedindo a infecção do organismo. A partir de 1o de dezembro deste ano o governo começou a incorporar, de forma gradativa, o medicamento para outros públicos em alguns estados brasileiros.

Deixe o preconceito de lado!

Como você pode ver, se prevenir vai além de usar camisinha – que continua sendo indispensável! É preciso se informar, falar sobre o assunto sem estigmatizar, apoiar os portadores, fazer os exames e, em caso positivo, iniciar o tratamento sem medo. Faça a sua parte!

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