O esporte quebra preconceitos
O esporte traz inúmeros benefícios para a saúde – algo que já seria o bastante para defender esse segmento, mas as vantagens não param por aí. Nos mais diferentes encontros sociais, ele exprime os seus valores e inspira a sociedade. Liderança, trabalho em equipe, respeito às regras, superação e disciplina são princípios vivenciados por atletas individuais e equipes. Porém, o esporte tem contribuído de uma forma bastante benéfica à sociedade ao quebrar preconceitos em todo o mundo.
O racismo talvez seja um dos maiores preconceitos vistos e quebrados pelo esporte. Como em 21 de março é o Dia Internacional contra a Discriminação Racial preparamos este post para lembrar o quanto o esporte pode superar barreiras. Continue a leitura para saber mais.
Como o esporte tende a superar o racismo
Um evento esportivo tem o poder de unir as pessoas por um objetivo em comum: torcer. Copa do Mundo e Olimpíadas são os maiores exemplos do quanto a prática esportiva expõe toda a diversidade racial que nos rodeia, além de muitas histórias de superação, e o quanto isso é enriquecedor.
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Ver o corredor jamaicano Usain Bolt quebrando todos os recordes é surpreendente. Saber que Daiane dos Santos começou a treinar tarde e mesmo assim ainda é considerada a maior ginasta brasileira é gratificante. Descobrir que a tenista americana Serena Williams treinava no subúrbio em meio a gangues e tiroteios é motivador. Porém, mesmo com tantos casos de superação, o racismo se mostra presente em qualquer segmento da sociedade, ainda mais em um país com um grande histórico de preconceito, como o Brasil.
A judoca Rafaela Silva foi hostilizada quando foi eliminada dos Jogos de Londres, em 2012. O foco dos comentários se referiam às suas características étnicas, mas em 2016 ela superou todos os preconceitos e recebeu o primeiro ouro daquela olimpíada. Também nos Jogos Rio 2016 noticiou-se o racismo sofrido pelo ginasta da seleção brasileira, Angelo Assumpção, por parte de sua equipe. As “brincadeiras” expuseram a realidade de muitos atletas e o quanto ainda é preciso evoluir nesse quesito.
O futebol possui inúmeros casos de ofensas racistas a jogadores – de Aranha a Balotelli, a cor da pele continua sendo motivo de ódio. Tanto que uma campanha chegou a ser criada como forma de apoio às vítimas. “Somos todos macacos” surgiu após um ataque a outro jogador, Daniel Alves, quando jogava no Barcelona. Ações como essas demonstram o apoio da população, mas ainda deixam uma lacuna de ignorância a ser preenchida.
Um dos grandes exemplos de superação é o do corredor americano Jesse Owens. Nos Jogos de Berlim, em 1936, berço da Alemanha Nazista, ele foi hostilizado pela torcida e, mesmo batendo quatro recordes olímpicos, foi ignorado por Adolf Hitler.
O esporte como forma de conscientização
O esporte contribui com a inclusão social a medida em que empodera mulheres, pessoas com deficiência e é praticado por pessoas de todas as classes sociais e etnias. Ou seja, não existem padrões para o esporte, mas sim muita dedicação e esforço. Essa realidade consegue quebrar qualquer argumento para diminuir a importância de uma população pela cor da pele ou qualquer outra característica.
A partir do momento em que os casos de racismo vem à tona e gera-se uma reflexão positiva, a sociedade como um todo tende a ganhar. Mas, acima de tudo isso, o que quebra as barreiras do preconceito no esporte vem próprios atletas, tidos como heróis pelos fãs. Eles têm suas conquistas expostas, inspirando jovens a terem uma chance de melhoria. Quando a ação vem de um atleta negro – historicamente mais prejudicado que os brancos, eleva-se a autoestima dos torcedores e a esperança de que é possível chegar lá.
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